A luta continua
Passadas as eleições, arrefecidas as esperanças vãs dos militantes iludidos, todos nós conscientes de que, no sistema atual, não importa como votamos, somos todos nulos, surge a questão: que fazer? Que rumo dar para este blog que, há meses, brilha na escuridão da inteligência brasileira como um farol tremulante de 25 watts?
Hibernar por quatro anos?
Gerar uma ONG para o empoderamento eleitoral das populações ribeirinhas do baixo Bragueto, um ação de empreendedorismo social que, graças ao financiamento da social-democracia austríaca e da democracia-cristã paquistanesa, nos garantirá um lugar ao sol do Terceiro Setor, com todos os benefícios daí advindos (a consciência tranqüila, a certeza de fazer o Bem, o coração leve, um carro do ano, convites para congressos em resorts internacionais e muitas garrafas de uísque 12 anos)?
Vender nossa expertise para um escritório de consultoria qualquer e ajudar a fazer de Roberto Requião nosso próximo presidente?
Creio que não. Nosso caminho, agora, é aprofundar a meta-genealogia críptica do poder, sem negar o núcleo sistêmico sublimado do capital monopolista edipiano, compreendendo o enlace em rede da energia libidinal pós-materialista com a maiêutica da narrativa paradigmática e desconstruindo a opressão simbólica da alteridade globalizada, que a hexis cibernética impôs - em suma, uma pós-crítica radical da episteme estruturante, e tudo isso ao revés.
E, como diria aquele sábio, nosso inspirador: "That's all, folks!"
Hibernar por quatro anos?
Gerar uma ONG para o empoderamento eleitoral das populações ribeirinhas do baixo Bragueto, um ação de empreendedorismo social que, graças ao financiamento da social-democracia austríaca e da democracia-cristã paquistanesa, nos garantirá um lugar ao sol do Terceiro Setor, com todos os benefícios daí advindos (a consciência tranqüila, a certeza de fazer o Bem, o coração leve, um carro do ano, convites para congressos em resorts internacionais e muitas garrafas de uísque 12 anos)?
Vender nossa expertise para um escritório de consultoria qualquer e ajudar a fazer de Roberto Requião nosso próximo presidente?
Creio que não. Nosso caminho, agora, é aprofundar a meta-genealogia críptica do poder, sem negar o núcleo sistêmico sublimado do capital monopolista edipiano, compreendendo o enlace em rede da energia libidinal pós-materialista com a maiêutica da narrativa paradigmática e desconstruindo a opressão simbólica da alteridade globalizada, que a hexis cibernética impôs - em suma, uma pós-crítica radical da episteme estruturante, e tudo isso ao revés.
E, como diria aquele sábio, nosso inspirador: "That's all, folks!"